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24/03/2021 14:32:00

Sob pressão, Bolsonaro recebe governadores para tentar dar resposta à pandemia


O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta 4ª feira (24.mar.2021), no Palácio do Alvorada, com governadores para tratar de medidas de combate à pandemia. Entre elas, o toque de recolher, o cronograma de vacinação e uma nova lei que facilite compras na área da saúde.
 
Além dos governadores, foram convidados ministros, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também participa.
 
A assessoria do Planalto ainda não divulgou a lista de presentes. O Poder360 conseguiu identificar na entrada do Palácio:
 
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;
Luiz Fux, presidente do STF;
Augusto Aras, procurador-geral da República;
General Hamilton Mourão, vice-presidente da República.
Ministros:
 
General Augusto Heleno, ministro da Segurança Institucional;
Almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia;
Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores;
Fernando Azevedo, ministro da Defesa;
Gilson Machado, ministro do Turismo;
José Levi, ministro da AGU;
General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo;
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;
Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia;
Paulo Guedes, ministro da Economia;
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;
Tereza Cristina, ministra da Agricultura;
Wagner Rosário, ministro da Controladoria Geral da União;
Governadores:
 
Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas;
Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás;
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais;
Marcos Rocha (sem partido), governador de Rondônia;
Também foi identificado Bruno Dantas, vice-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
 
Têm presença esperada mas até a última atualização deste texto não havia sido possível identificar na chegada:
 
André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública;
Sérgio José Pereira, ministro interino da Casa Civil;
Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura;
Tereza Cristina, ministra da Agricultura;
Milton Ribeiro, ministro da Educação;
Fábio Faria, ministro das Comunicações;
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente;
Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria Geral;
Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná;
Renan Filho (MDB), governador de Alagoas;
Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro; 
 
 
 
Os governadores devem levar uma série de demandas ao presidente.Alguns deles adotaram medidas que foram atacadas por Bolsonaro durante a crise, como confinamentos.
a pandemia mudou – hoje ficou confirmado que a gravidade do coronavírus é maior, mais letal. Novas cepas são transmitidas mais rapidamente. Morrem pessoas mais jovens;
medidas de combate – com a nova onda de covid-19, é necessário mudar a estratégia. Cidades e Estados devem fazer o que julgarem necessário para conter o avanço da pandemia (talvez até com isolamento mais rígido, é o que se espera que o presidente diga, mas isso ainda está em negociação);
união nacional – o presidente tentará fazer um apelo para que todas as instâncias de governo atuem em harmonia daqui para a frente;
vacinas são prioridade – tudo será feito para que o país tenha vacinas na quantidade necessária. Bolsonaro tenta chegar a algum número para prometer e empenhar sua palavra pessoal para garantir um percentual mínimo de vacinados ainda em 2021. Não se sabe ainda qual será o percentual a ser prometido, mas o presidente deseja algo acima de 75% da população até dezembro.
Bolsonaro não deve dizer com todas as letras que errou nem que está recuando. Ficará implícito. Aliados seguem tentando convencer o presidente a ser explícito. Mas ele prefere falar em “nova realidade” e que daqui para a frente a estratégia muda. Por exemplo, usará máscara na reunião desta 4ª feira (24.mar).
 
Na 3ª feira (23.mar), o Ministério da Saúde confirmou mais 3.251 mortes pela covid-19. É o maior número já registrado em 1 único dia desde o início da pandemia. O número nunca havia ficado acima de 3.000.
 
No total, 298.676 pessoas morreram vítimas da covid-19 no país.
 
Também na 3ª feira (23.mar), Bolsonaro fez um pronunciamento na televisão, no qual defendeu a vacinação contra a covid-19 no Brasil. Políticos de diversos espectros ideológicos foram às redes sociais para criticar o presidente.
 
Sobre a reunião desta 4ª feira (24.mar), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que deve comunicar aos líderes de bancada e demais deputados “medidas administrativas e medidas políticas” relacionadas à pandemia.
 
“Temos que fazer um debate mais coerente, mais imparcial, mais resolutivo, com menos ideologia, com menos política, para a crise que enfrentamos”, disse Lira. A Câmara e o Senado têm buscado preencher em alguma medida o vácuo deixado pelo governo na gestão da pandemia.
 
 
 
 
 


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